segunda-feira, 4 de novembro de 2013

EU VÚ PRO INTERIOR

Na última eleição para prefeito de Belém minha inclinação natural como cidadão esclarecido seria seguir a indicação do homem que, como nunca na história desse Estado, contou com apoios tão ilustres. Evidente, pensava, vou votar no candidato do candidato do Doutor Almir Gabriel. No homem de confiança do Jatene; e - que por seus méritos -, passou a ser o prefeito de confiaça da Ana Júlia, amigo de Lula e elogiado pela Dilminha.
Concluída essa análise seria impossível não pensar em acatar a indicação do DUCIOMAR. Me preparva para afixar no carro um banner do Anivaldo, mesmo com todas as restrições que tenho a homem QUE PINTA O CABELO.
Mas um sentimento, quase premonição, me fez mudar de ideia de maneira radical, MESMO INDICADO POR ESSE SER SUPRANORMAL. Por todos admirado, MIMADO, intocado pelas leis terrenas, quase blindado por força de corpo fechado, uma coisa que me fez MUDAR PRA OPOSIÇÃO.
Uma das maiores, mais festejadas e fotografadas obras desse extraterreno, que aterrissou na cadeira de Lemos, é aquela MATUTÍSSIMA decoração natalina da praça Batista Campos, que suburbaniza Belém, trasforma a praça art-nouveu em provincianíssimo arraial de festa de padroeiro.
Ora, se eu votar no seu candidato ele vai continuar e pode ampliar para outras praças de Belém. Como a oposição nunca dá continuidade às obras do antecessor: VOTO NA OPOSIÇÃO e acabo com essa CAFONICE.
Puro e ledo engano, ontem passei pela BC e lá estava a porcaria da decoração.
Vou-me embora pra Benevides, que não sendo capital faz decoração mais contemporânea e UNIVERSAL.