sexta-feira, 2 de agosto de 2013

MEMORIAL DOS AMIGOS, MEMORIAL DO CONVENTO

Yo tengo tantos hermanos
que no los puedo contar.
En el valle, la montaña,
en la pampa y en el ALÉM MAR.
(Atahualpa Yupanqui)



Meus irmãos de Além-mar são especialíssimos: Victor Serrão e Maria Adelina Amorim.



Juntos sonhamos reconstruir o jardim do Éden no Marauh. Unir toda a língua-pátria-portuguesa em um só porto de mar, com o sal das lágrimas e com o doce das águas das muitas Amazônias, do grande Rio, do Parauassú, do Grão-Pará. Do GRÃO sempre à espera de germinar novas terras de justiça, igualdade, esperança, paz.
Ou se isso fosse além da humana força, acolher aqui a desgarrada jangada de pedras e amores e livrar as Espanhas e as Lusitânias da Europa, terra já agora triste e infecunda.


Foram eles que enquanto procuravam lápis de colorir, levaram Emanuel e Simone à Casa dos Diamantes - que hoje se diz dos Bicos - e apresentaram-lhes Pilar. A conversa foi tão boa, que ainda antes de acabar, Simone nossa editora da UFPA, tinha por certo que podia publicar nas terras do Grão-Pará o discurso que José fizera em Estocolmo.


Daí foi só um pulinho, Vera Barbosa veio a Belém e teve início a grande conspiração: encenar deste lado do mundo O MEMORIAL DO CONVENTO escrito por JOSÉ SARAMAGO, onde contou quão duro é o fado dos trabalhadores de todo mundo.




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