sexta-feira, 3 de maio de 2013

MEMORIAL VICENTE SALLES

Não há melhor oportunidade de lançar ao

ciber-ESPAÇO-sideral

a MEMORABÍLIA VIRTUOSA de VICENTE JUARIMBU SALLES

do que na feira do livro que acende a chama do:

PAÍS QUE SE CHAMA PARÁ.

{[(xama Verequete, ê, ê, ê, ê)]}
[(xama Verequete, ô,ô,ô,ô)]
(Oi chama Verequete, Oh! Verê)

Porque é Vicente que recupera a dimensão cultural do Pará e torna realidade, não apenas "licença poética", a VISÃO dO Paranatinga.

Vicente deu novo PARÁ ao Pará.

Vicente deu novo PARÁ ao Brasil.

Vicente deu novo PARÁ ao Mundo.

(Isso não é exegero do meu estilo "super barroco neon", como classificou o professor de literatura brasileira em Yale Kenneth David Jackson.)

Por isso VICENTE é um argonauta que

DÁ NOVO MUNDO AO MUNDO.

Repetindo a heresia de Vieira "ajuda" o "deus onipotente" a "criar novos céus e novas terras.

Fez do Pará, per omnia secula seculorum GRÃO-PARÁ.

Fez desta bosta aqui, para sempre, um país, um continente cultural.

O GRÃO-PARAZÃO

A vida de Vicente foi marcada por dois grandes compromissos, mais que politícos ou éticos, biológicos, sua razão de viver, por isso sobretudo éticos e sobretudo políticos.

Um com os desafortunados, aqueles que por conta dos desarranjos intestinais da organização social não podiam viver como em Maiuandeua.

E o outro é que Maiuandeua poderia ser aqui.

É por isso que ele é o maior entre os seus pares.
Entre todos os grandes de sua geração.

Ele é o que mais profundamente escava as camadas geológicas do pó dos arquivos, onde se esconde o que sobrou da vida já morrida e como um deus do Pentateuco molda - memento homo, quia pulvis es - refaz, não só um, mais vários. Borbotões de homens esquecidos, e depois de uní-los faz desabrochar a epopéia deste povo.

Ou, como aqueles deuses fortões dos gregos que controem ou destroem céus e mundo, muda o brilho de estrelas e órbitas planetárias.

Ele destrói o Brasil q gravita em torno do Sul maravilha, segundo a graúna do Henfil, o tripé Rio São Paulo Minas, onde se evoca o nordeste como parte do passado, portanto um centro gravitacional da cultural brasileira e demonstra com precisão de astrônomo que existe um novo astro-estado-região-país, outro polo gravitacional da cultura nacional: o Grão-Pará, que era como antes se chamava a Amazônia e diz:

AQUI TEM VIDA INTELIGENTE.

SEMPRE TEVE...

Muitas vezes mais inteligente que no resto do Brasil.

Diz isso para "resto" do Brasil.

E diz também para o que restou de nós.

Em substituição aqueles super-heróis insípidos, desumanos, desumanizados, infra-humanos, sem coração, assexuados como o Pato Donald, que o Positivismo nos legara.

Ele construiu um panteão de heróis pândegos, revolucionários sacanas e libertários, músicos, poetas, boêmios, pais de santos, burgueses ilustrados, operários marxistas, artistas anarquistas, bêbados, militares lúbricos, nacionalistas covardes, padres safados, mulheres extraordinárias, maestros panfletários, putas ilustres, viados visionários.
Gente luminosa de um povo ilustre que dança, canta, brinca, vive, mata e morre sem razão.

PORQUE ASSIM É A VIDA,
PORQUE ASSIM SÃO OS HOMENS,
PORQUE ASSIM É A HISTÓRIA.

No Memorial Virtual já estão disponíveis algumas das microedições que Vicente com recursos próprios produzia e distribuia nas principais bibliotecas brasileiras e outras obras normalmente editadas.

Na sessão Fale sobre Vicente Salles Vicentesalles.wordpress.com/fale-sobre-vicente-salles manifeste sua opinião sobre Vicente Salles ou sobre sua obra.

O Memorial faz parte do Projeto UFPA2.0

Comece a visita agora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário