sábado, 10 de setembro de 2011

PT x PSDB na Feira do Livro

Para alegria geral a Feira do Livro voltou.
Conversei com muita gente pelos corredores e livrarias.
Petistas cultos aprovaram o apoio dado à feira que o governo de seu partido negara.
Um amigo me contou que um psdbista, que em protesto não frequentou a feira nos últimos 4 anos, estava horrorizado com a quantidade de gente da periferia.
Dizia que era gente que estava lá pensando que ainda teria festa de tecnobrega como houve nos anos PTs. Comentava que eles circulavam pelos corredores e nem entravam nas livrarias.
Meu entendimento é outro, a feira do livro não é um acontecimento para bibliófilos ou leitores, é mais um espetáculo capitalista. As pessoas vão lá para verem e serem vistas porque o acontecimento esta nas mídias. Se fosse uma feira de cosméticos, moda íntima, ou agropecuaria, com a mesma divulgação as pessoas também iriam.
Eu curti muito ver aquela garotada toda arrumada, penteada, de brincos e pircins que de maneira altiva ocupava os espaços em volta das escadas rolantes e circulava pelos corredores internos e não ficava tímida, de fora, no sereno, olhando festa dos outros.
É a classe D e E que veio invadir a praia que é deles também.
Duela a quien duela!
P.S.: No outro dia voltei. No ambiente italiano montado junto ao estande da Secult, meu amigo Guido Oddenino dava seu show de música romântica italiana. A cultura italiana é uma das mais ricas e admiráveis da história humana, mas esta música melosa da segunda metade do século 20 é de uma breguisse sem par. Aí eu me perguntei, por que música italiana brega pode e tecnobrega não?
P.S.: Eu não gosto de nenhuma.
P.S.: A FEIRA ACABA AMANHÃ, VÁ LÁ!!!!

Um comentário:

  1. Verità, professore. La scelta da parte gli estremi semplicistiche che sono visibili nei media è un fatto. C'è un movimento in Italia, (un po 'influenzato dalla musica brasiliana), molto creativa e sofisticata produzione solennemente ignorato dal quindicesimo della nostra Fiera del Libro, proprio come accade qui. Sembra che non esiste una produzione intelligente nel contemporaneo instaura tra i medaglioni e il simpliciotto effimere "modernoso" (usa e getta). Peccato contro la cultura e l'informazione.

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