domingo, 31 de julho de 2011

Belurubu

Belo urubu.
Belém urubu.


Click Gera Ramos.

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Rola na rede - Papagaios palestinos




Cerca de 15 mil crianças colocaram pipas e papagaios no ar na faixa de Gaza nesta quinta-feira (28), estabelecendo um novo recorde mundial do maior número de pipas voando simultaneamente. O feito provocou aplausos no local, mais acostumado com a pobreza e os conflitos.
Via Ze Varela.

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Buracos, ratos e buracos de rato

Comem os ratos.
Ficam os buracos.



Rato
Rato que rói a roupa
Que rói a rapa do rei do morro
Que rói a roda do carro
Que rói o carro, que rói o ferro
Que rói o barro, rói o morro
Rato que rói o rato
Ra-rato, ra-rato
Roto que ri do roto
Que rói o farrapo
Do esfarra-rapado
Que mete a ripa, arranca rabo
Rato ruim
Rato que rói a rosa
Rói o riso da moça
E ruma rua arriba
Em sua rota de rato
(chico buarque)
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A divisão do Pará vem na contramão das conquistas dos Estudantes

Recebi do Fabrício Gomes, Ex-Coordenador Geral do DCE UFPA e repasso pra voces:

Há alguns anos, a Meia Passagem Intermunicipal era apenas um sonho para os Estudantes Paraenses; uma reivindicação que, embora justa, era tida como inalcançável.
Muitos foram os esforços isolados no sentido de garantir o direito de ir e vir àqueles que não podiam arcar com o ônus de pagar uma passagem inteira para se deslocarem até as suas Instituições de Ensino, porém, com pouco ou quase nenhum sucesso.
Frente à tamanha desfragmentação da luta e, até mesmo, ao divisionismo imposto por alguns setores que se arrogavam os donos do Movimento Pró-Meia, as Entidades Estudantis do nosso Estado, a exemplo da UNE (União Nacional dos Estudantes), UPES (União Paraense dos Estudantes) e do DCE UFPA (Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Pará), decidiram atuar no sentido de unificar e fortalecer a luta em todo o Pará.
Várias foram as manifestações realizadas no Estado, dentre elas, destacamos a do dia 19/09/07, em Belém, que reuniu estudantes dos Municípios de Mosqueiro, de Abaetetuba, de Santa Izabel, de Barcarena e de Ananindeua, dentre outros, cujo objetivo era pressionar o Governo do Estado para a criação de um Projeto que regulamentasse o benefício da Meia Passagem Intermunicipal.
Diversas manifestações se seguiram após a unificação do Movimento em âmbito estadual, e, no dia 17/11/2009, o sonho se tornou realidade, foi publicada no Diário Oficial do Estado a Lei 7.327/09, que regulamentou o art. 284 da Constituição do Estado do Pará, alterado pela Emenda Constitucional nº 35, de 24 de janeiro de 2007, assegurando a todos os Estudantes o direito à Meia Passagem Intermunicipal.
Infelizmente, uma vitória que foi de todos os Estudantes Paraenses, agora, com a iminente ameaça de divisão do Estado, corre o risco de não mais sê-la de todos nós, restringindo-se apenas aqueles que ficarão circunscritos ao “novo” Estado do Pará.
Os estudantes de Marabá, de Santarém, de Carajás, por exemplo, retrocederão historicamente e trilharão um caminho árduo e doloroso até reconquistarem o direito à Meia Passagem; caminho, que, diga-se, poderá levar anos.
A proposta de divisão do Pará, sem dúvida, vem na contramão das lutas e conquistas dos Estudantes Paraenses, pois já restou comprovado que juntos somos mais fortes.

sábado, 30 de julho de 2011

Brasil exporta talentos

Depois de amargar decepções na política brasileira, Moacir Franco, alisou e pintou os cabelos, mudou até de nome, e agora é Elio Di Rupo, presidente do Partido Socialista (PS) francófono na Bélgica.


A Bélgica é a detentora de um recorde mundial. Há mais de um ano o país não conta com um governo eleito.
O que demonstra que partidos e governos, nas atuais condições, são absolutamente dispensáveis.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Rola na rede - Bombeiros

Tem muita coisa rolando na rede. Muito lixo. De vez em quando, coisas interessantes. Vou posta-las em Rola na Rede.


BOPE R$ 2.260,00 Para arriscar a vida;
Bombeiro R$ 960,00 Para salvar vidas;
Professor R$ 728,00 para preparar para a vida;
Médico R$ 1.260,00 para manter a vida;
E o deputado federal? Ganha R$ 26.700,00 para roubar da vida dos outros!

Um relato sobre a morte do amigo Pedro Ayres


Informei para Maria Lúcia do Tijolaço do Briloza Neto, que leitores aqui do blog estavam muito tristes com o desaparecimento do Pedro e gostariam de saber mais sobre as circunstâcias do ocorrido.
Eis o relato:
Prezado Flávio

Li o seu comentário no Tijolaço em postagem sobre a morte do jornalista Pedro Ayres.
O Pedro faleceu no dia 15 de julho vitimado por uma pneumonia que agravou o quadro avançado de enfisema pulmonar. Até então, graças à fisioterapia, ele tinha boa qualidade de vida. Mas a pneumonia agravou o quadro.
Graças a Deus, não sofreu muito. Foi tudo muito rápido.
Deixou uma imensa saudade em todos nós que com ele convivemos e que admirávamos a sua inteligência brilhante, o seu espírito de luta, a grande lucidez política e a extrema afabilidade e simpatia.
Ele deixou duas filhas, Alexandra e Luiza, que são suas herdeiras. Como tenho o email delas, já escrevi para elas sugerindo que entrem em contato com vc.
O Pedro era um ser humano especialíssimo, conversar com ele era sempre um prazer e tinha uma generosidade imensa.
Um abraço e votos de felicidade.
Maria Lucia

Deus salve os britânicos

Quando vejo estes personagens holiwoodianas apoiando as causas de nossos sofridos povos da floresta...
sempre me pergunto:
- Será que não existe entre eles sentimento humanitário que apoie campanhas para libertar os ingleses do jugo monárquico? Ninguém que tenha compaixão destes pobres seres?
Coisa mais babaca do que sustentar monarquias no mundo atual.
Quando via as reportagens do casamento do príncipe e a vibração dos súditos me dava muita pena.
A família real consome milhões do contribuinte, mas eles acham isso tradição e civilização.
Será que, se eles deixarem de ver nas cédulas da moeda nacional a efígie do soberano reinante e verem a Mariana republicana vão ser acometidos de uma tristeza cultural irremediável?

P.S.1: Sempre que vejo imagens de comemorações religiosas no Brasil, entendia naquele sentimentalismo destemperado um sinal de nossa indigência intelectual, de nosso primitivismo atávico. Vendo os milhões de ingleses que foram às ruas eu me consolei.
P.S.2: Eu proponho que fundemos uma ONG, SBB (Salve os Babacas dos Britânicos).
P.S.3: O mais engraçado das transmissões do casamento real era o casal Bonner, que em episódios orgásticos pronunciavam as palavras: realeza, súditos, nobres.
P.S.4: Mas aí, o Obama matou o Osama e acabou a festa e só agora o blog comenta o episódio.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Marca da Campanha: Juntos somos mais fortes

Publico a marca criada pelo publicitário Glauco Alexander Lima, para a Frente Ampla contra
a Divisão do Pará e pela união para fortalecer o Estado.

Raça pura

Para essa turma que anda por aí matando com esse papo de raça ariana superior, uma péssima notícia.
Só pessoas 100% negras e africanos, são 100% Homo Sapiens (Barack Obama, mulato, tá fora).

Os brancos europeus, asiáticos e ameríndios tem pelo menos 4% de seu DNA Neandertal.
Os Neandertais, como se sabe eram inferiores aos Sapiens e desapareceram quando aqueles dominaram a Europa.

Mas se você é um branco aguado, mesmo que descendente de vinking, um caboclo parrudo, ou um japa da vida, não se desespere, a humanidade é uma só, e os 100% homo sapiens ou nós brasileiros mestiços temos todos as mesmas habilidades, capacidades, dignidade e direitos, é claro.

Mais, na Superinteressante edição 292.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Veja e se emocione com a chegada dos indignados à Puerta del Sol

Cuidado estas imagens podem ser obscenas, pois foram censuradas na imprensa brasileira.

Patriarca ortodoxo que recusou encontrar Bush visita o Brasil

Esteve no Brasil o Patriarca Teodoro Atallah Hanna o maior dignitário da Igreja Ortodoxa Grega de Jerusalém e Terra Santa, cujo primeiro bispo foi São Tiago que os evangelhos chamam de irmão de Jesus. O Arcebispo é o responsável pelo Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Ganhou fama internacional quando recusou o convite de George W. Bush para uma celebração na Igreja da Natividade em Belém:  não posso encontrar o homem do sangue.
O Patriarca veio ao Brasil em busca de apoio para o reconhecimento pela ONU do Estado Palestino.
"Não somos contra o judaísmo", Theodosius conta que a maior oposição que faz é ao Sionismo, à ocupação militar e ao Estado sionista de Israel, não à religião judaica.
"Respeitamos a religião e o povo, temos amigos judeus que nos visitam e os visitamos, que acreditam como nós que a religião não divide as pessoas. Mesmo que tenhamos diferenças religiosas, somos humanos. Não somos inimigos do povo judeu nem da religião. Recusamos a usar a religião a serviço da política. Israel, como estado de ocupação e ao mesmo tempo judeu, explica a questão judaica e insere a questão sionista contra o povo".
"A Palestina é o berço das religiões monoteístas, temos de ser exemplo de relacionamento e de aproximação com os outros. Recusamos que a religião seja usada para questões políticas. Isso se aplica ao Judaísmo, ao Cristianismo e ao Islamismo. Não queremos uma pátria religiosa"
Mais aqui.
P.S.: Com todo respeito, é claro, mas o Sua Eminência esbanja haute couture.

terça-feira, 26 de julho de 2011

O jornalista paraense Pedro Ayres morreu



Sobre o Pedro Ayres, meu amigo do ciberespaço já falei em um post que dediquei a ele.
Sobre sua morte deixo que falem outros de seus admiradores.
O José Francisco Breves, que me deu a triste notícia:
Acabo de ler uma notícia que me deixou muito pesaroso.
O jornalista paraense Pedro Ayres faleceu.
http://www.tijolaco.com/escreve-de-la-amigo-ayres/
Tinha lido um excelente comentário dele aqui no seu blog sobre essa questão de criação dos Estados de Carajás e de Tapajós.Ele era totalmente contrário a idéia e apresentava sólidos argumentos para defender sua posição.
Como concordei inteiramente com ele, procurei conhecer os seus blogs e me entusiasmei com as suas memórias políticas que estava escrevendo em "Histórias,Lembranças e Críticas":
http://papsilva.wordpress.com/
Para todo paraense que se interesse por História e pela política nacional e latinoamericana dos últimos sessenta anos,a leitura das memórias políticas do paraense Pedro Ayres é fundamental.
É profundamente triste que ele tenha nos deixado e aproveito para apresentar os meus sinceros sentimentos de pesar à família e amigos dele,em meu nome e no de vários colegas da Faculdade de História da UFPA, que também estavam acompanhando o relato dele.
Que ele esteja em paz e encontre enfim o mundo socialista,anti-imperialista e nacionalista pelo qual tanto lutou.
Pedro Ayres,conterrâneo de que muito nos orgulhamos,será smpre presente na nossa luta pela unidade paraense e pela construção democrática de um caminho socialista para a nossa economia.




E o Carlos Eduardo Novais


Foi com imensa tristeza que li o comentário anterior, de José Francisco, onde se dá a notícia da morte do jornalista Pedro Ayres. Estava lendo suas memórias políticas com grande interesse.
Nos comentários apostos à postagem de texto sobre sua morte no Tijolaço,há a indicação do endereço do blog do Pedro Ayres onde ele narra suas memórias políticas a partir do final de sua adolescência e início de vida universitária vivida em Belém.
É um relato imperdível para nós aqui de Belém e para todos os brasileiros.
Um grande paraense, um grande jornalista, um grande ser humano acaba de fazer partida.
Que encontre a paz merecida, após uma vida de tanta luta em prol de um Brasil mais justo e solidário.
Obrigado por sua brava luta,Companheiro Pedro Ayres. Venceremos!



Quando fiz aquele post Adriana, que se identificou como sua ex-aluna, postou o seguinte comentário.


É com imensa alegria que vejo o retorno do professor Pedro Ayres à vida política de Belém. Como sempre zeloso por sua cidade, de seu Estado e sua região. Ele é realmente tudo isso e mais aquele algo que o fazia ser destacado - a simpatia e gostar de ensinar. Até hoje tenho orgulho em ter sido sua aluna no Colégio Santa Catarina.
Adriana



Proponho que o José Francisco, o Eduardo Novaes que estão lendo as memórias do Pedro escrevam um texto para que possa publicar aqui no blog e a Adriana, que o conheceu, nos ofereça mais informações para sua biografia.

Duda, aplica!!!!

Para qual paraíso fiscal, os bois do sul do Pará, vão voar ...


para pousar nas contas do Duda Mendonça?


Depois de dizer que vai doar a campanha, disse, que não é como a imprensa o pinta, que é um cara legal, que gosta de ajudar.
Desculpa Duda, mas teu passado te condena, tu respondes processo por evasão de divisas, esse papo de trabalhar de graça só coloca minhoca em nossa cabeça.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Duda Mendonça diz trabalhar de graça em plebiscito no Pará

Matéria da Folha de São Paulo de 22 de julho, sobre o lançamento da campanha da divisão.
Neldson Neves/O Liberal
Duda Mendonça (à dir.) no lançamento da campanha separatista de Carajás, em Belém 

FELIPE LUCHETE
DE BELÉM 

Recebido com honras em um hotel de Belém, o publicitário Duda Mendonça disse ontem que não cobrará cachê para comandar a campanha pela criação do Estados de Carajás e Tapajós, hoje pertencentes ao Pará.
Ele é dono de terras em Carajás, cuja elite pretende gerir sozinha as riquezas geradas pelos recursos minerais e pela agropecuária na região.
Duda disse que fará o serviço de graça por acreditar na causa e reclamou da forma como é retratado nos jornais.
"O Duda que não é o da imprensa é um cara legal, que gosta de ajudar."
O marqueteiro é réu no processo do mensalão pela suposta prática de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele já prestou serviços ao ex-presidente Lula e ao deputado Paulo Maluf (PP-SP), entre outros políticos.
O material publicitário apresentado ontem é o mesmo para as duas regiões. Adesivos e bandeiras são ilustrados por um gesto de positivo com as cores verde e amarela, já presentes na bandeira extraoficial de Carajás.
O jingle sertanejo, que começa de mansinho e segue numa toada cheia de "diga sim", afirma que "um dia todo filho cresce, um dia chega a hora da emancipação", mas que a família segue unida "num só coração". A letra evita a palavra separação.
A campanha aposta no mote "dividir para multiplicar" e diz que os novos Estados aumentariam a representatividade da região Norte no Congresso.
Integrantes do movimento disseram que ainda não têm estimativa de gastos da campanha. O lançamento ocorreu primeiro em Belém, onde há mais resistência à ideia.

Os bichos pensam e as máquinas são crueis

Um dia desses fui à Sol Informática, no balcão da assistência técnica um amigo aguardava, chega o atendente e informa:
- Seu Roberto a sua TV esta funcionando normalmente.
Roberto desapontado.
- Não é possível, tentei ontem assistir a luta do Lyoto e não consegui, tinha convidado uma galera.
Eu tentei consolá-lo, é sempre assim, quantas vezes viemos aqui e essas máquinas parecem que querem nos humilhar, nos reduzir à nossa pobre condição humana.
E fui mais adiante nas minhas tentativas de reanimá-lo:
- Não são só as máquinas eu agora estou lendo um livro que demonstra que os bichos também são inteligentes, que de acordo com a Teoria da Evoluçao das Espécies, não poderiam apenas os homens serem inteligentes, a inteligência está evoluindo em toda a escala vital. Portanto estamos cercados de bichos inteligentes por um lado e de máquinas por outro.

- É verdade, mas só o homem é cruel, comentou ele.
- O homem e estas máquinas que nos desmoralizam.
Pano rápido!

domingo, 24 de julho de 2011

Indignados voltam a ocupar Madri

Em um ambiente familiar, pacífico e festivo, cerca de 35 mil manifestantes pertencentes ao movimento 15-M (15 de Maio) voltaram a ocupar a praça Porta do Sol, em Madri para exigir reformas políticas, econômicas e sociais. Muitos deles chegaram à capital espanhola percorrendo quilômetros a pé, vindos de outras cidades e regiões do país em seis colunas, enquanto outros trinta ônibus providenciaram o transporte dos demais "indignados" – como são conhecidos.Mais aqui no Opera Mundi

sábado, 23 de julho de 2011

Morreu Lucien Freud, o último grande figurativo do século 20

Um dos seus mais famosos quadros (Fiscal da Previdência Dormindo, que retrata uma mulher nua e obesa dormindo em um sofá, foi vendida por 33,6 milhões de dólares pela casa Christie''s em 2008, marcando um novo recorde num leilão para um artista vivo),
já ilustrou aqui no Blog o post República Bela e República Horrorosa
O pintor Lucian Freud, cujos retratos intransigentes fizeram dele um dos artistas mais reverenciados e cobiçados do mundo, morreu aos 88 anos.
Ao anunciar sua morte comentou seu marchante:
"Como o máximo artista figurativo da sua geração, ele imbuiu a arte do retrato e da paisagem com percepção, drama e energia profundos. Sua companhia era estimulante, humilde, cálida e inteligente. Ele viveu para pintar e pintou até o dia em que morreu, bem afastado do ruído do mundo da arte."
Polêmico foi o retrato da rainha Elizabeth 2a, em que a rainha aparecia com aspecto severo, nada lisonjeiro - dividiu a crítica. Arthur Edwards, fotógrafo do tablóide Sun, reagiu assim: "Deveriam pendurá-lo no banheiro".
Falando sobre si Lucien comentou: "Eu era muito solitário. Mal falava inglês. Era considerado bem enfezado, do que me orgulhava bastante".
Mais aqui.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O que é ser BRIC ?

A foto que o Ronaldo Franco publicou no seu face, que imagino que seja na Índia, explica muito bem o que é ser BRIC.
É ser a locomotiva da economia mundial e carregar seus pobres feito gado.
Mas, se o mundo não explodir daqui a pouco, e mesmo não sendo otimista como Cândido, comum como o Conselheiro Acácio, infantil como Poliana, podemos dizer que tudo já esteve pior para os habitantes da parte de baixo do globo.
Com exceção da África, berço da humanidade e hoje um depósito de miseráveis.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Amapá, Sarneyquistão do Norte

Um amigo de Portugal, a caminho de Belém, passou antes por São Luís, me disse: a cidade está arrasada. Lá, como cá, as brigas políticas entre prefeitura e governo tem prejudicado todos.
Disse que conversou com gente que se refere ao Estado como Sarneyquistão.
As vezes eu acho que as leis de Maomé ainda são brandas pra esta gente.
O chefe do bando, que também pinta o cabelo, foi presidente da República, a famiglia manda no estado desde 1964 e não conseguiram melhorar as condições de vida do povo.
Outro lugar para onde o vampirão levou seus urubus para azarar foi o Amapá, o Sarneyquistão do Norte.

P.S: O post Se dividir fosse bom o Amapá seria Suiça foi interpretado pelos amapaenses como ofensivo ao seu povo, longe disso, se lerem com atenção, o comentário se insere na crítica à maneira como as nossas elites continuam nos governando. 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ou OABsurdo em formato adesivo

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Sentimento das elites, e não do povo, move divisão do Pará

Matéria com praticamente o mesmo título da que postei semana passada aqui no Blog, foi publicada no portal UOL.
A proposta de criação dos Estados de Carajás e Tapajós reflete o sentimento de uma elite regional e não se relaciona com uma demanda popular, segundo a avaliação do cientista político Roberto Corrêa, da UFPA (Universidade Federal do Pará).

Leia a íntegra aqui.
A matéria também publica a lista dos deputados federais que são a favor, os contra e os que estão em cima do muro.
Contra a divisão:
Arnaldo Jordy, André Dias, Elcione Barbalho, Claudio Puty, Lúcio Vale, Nilson Pinto e Wladimir Costa.
Os traidores do Pará:
Asdrubal Bentes, Dudimar Paxiuba, Giovanni Queiroz, Lira Maia, Wandenkolk Gonçalves, Zequinha Marinho.
Os giletes, que querem cortar pros dois lados:
Beto Faro, José Priante, Josué Bengtson, Luis Otávio, Miriquinho Batista.

terça-feira, 19 de julho de 2011

O ABsurdo

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Quem fiscaliza os fiscais?

Mais um episódio de roubalheira, agora no Ministério dos Transportes do PR do Senador Alfredo Nascimento, que pinta o cabelo e que, na foto, indica para onde foi o dinheiro das licitações.

Há poucos dias publiquei uma conversa narrada por Goethe em sua Viagem à Itália em 1787, Goethe estava em Nápoles, e, foi convidado para jantar na casa do príncipe de Satriano, onde testemunhou este diálogo sobre o trabalho dos legisladores e mostra a frieza desta gente. Dizia a princesa:
- Se vocês fazem novas leis, obrigam-nos ao esforço de imaginar outra vez um meio de transgredi-las; as velhas, já sabemos como.
São tantos os tribunais de contas, auditorias, controladorias, ministérios públicos e os ladrões estão sempre encontrando uma forma nova de roubar.
Mesmo aumentando os fiscais restará a pergunta que já se faziam os romanos.
Quis custodiet ipsos custodes?
Quem fiscaliza os fiscais?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sudeste pretende limitar bancadas de novos Estados

Possível criação de Tapajós e Carajás com a divisão do Pará reacende discussão sobre desequilíbrio na Câmara.
SP e RJ temem poder concentrado no Norte; PPS sugere reduzir de 8 para 4 o mínimo de deputados por unidade.

Catia Seabra
Folha de São Paulo

O debate sobre o desmembramento do Estado do Pará em três, com a criação de Tapajós e Carajás, ameaça deflagrar uma guerra civil no cenário político.
Preocupados com o efeito da medida dentro do Congresso, Estados mais populosos -a maioria deles concentrada no Sudeste e no Sul- se mobilizam para impor limites às bancadas dos que podem ser emancipados.
A Constituição fixa um piso de oito deputados e três senadores por Estado, qualquer que seja o número de eleitores. E o temor é que a criação desses dois novos Estados produza um desequilíbrio na Câmara, com maior concentração de poder no Norte em comparação com o resto do país.
"Não vejo problema na emancipação de Estados. Nem que tenham representações parlamentares. O que não acho certo é o mínimo de oito deputados federais. Há uma distorção da lógica da representação na Câmara. Há Estados superdimensionados e subdimensionados", disse o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB).

NOVAS CADEIRAS
Aprovados os desmembramentos em plebiscito e, depois, no Congresso, a área que hoje equivale ao Pará teria seis novos senadores, totalizando nove.
Como cada Estado tem direito a oito deputados e o Pará tem 17, existem duas hipóteses. Na mais provável, os três Estados somariam 33 vagas na Câmara: as 17 já existentes e as 16 novas.
Em outro cenário, as 17 cadeiras seriam redistribuídas. Ainda assim, seriam necessárias pelo menos outras sete vagas, exigindo a ampliação do tamanho da Câmara, hoje com 513 deputados.
"A lei fixa um total de 513 deputados. Para criar novos Estados, vai ter que tirar de outros. E não dá para acirrar uma distorção que já existe", afirmou o líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), aliado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
"Meu medo é ferir o pacto federativo", disse o líder do PT, Paulo Teixeira (SP).
O imbróglio foi discutido durante voo em que Alckmin e integrantes da cúpula do PSDB viajaram de Belo Horizonte a São Paulo, após velório do presidente Itamar Franco, no início de julho.
De carona no avião, o presidente do PPS, Roberto Freire, defendeu a aprovação de uma lei que reduz de oito para quatro o número mínimo de deputados por Estado, incluindo também, quando for o caso, aqueles que hoje têm oito deputados.
Entusiasta da emancipação, o líder do PDT na Câmara, Giovanni Queiroz (PA), diz que concorda "com um novo pacto federativo". Duro será convencer os deputados de Estados menores a aprovar uma emenda que reduz à metade o tamanho de suas próprias bancadas.

A situação está muito cínica

Até o Super-homem, símbolo maior da força e da pujança dos Estados Unidos da América está tendo que rezar.



E se os mais pior (Grécia, Portugal, Irlanda, Itália, Espanha e agora EUA) for prás Clínicas (do FMI, do calote), como diz o o Sargento Oliveira no final do Samba no Bixiga do Adoniran Barbosa?
Vamos rir antes que o mundo se acabe.
Confira Adoniran e Elis Regina, impagável (como as dívidas dos PIGS).

domingo, 17 de julho de 2011

sábado, 16 de julho de 2011

Improbidade em Marabá ou eu apoio a divisão

A matéria saiu no Blog do Bemerguy.
Não tem jeito, se não mudarem as regras da política brasileira, a organização partidaria e a coisa pública continuar nas mãos desta gente, com estado novo ou velho o povo vai continuar sendo roubado.
Vamos fazer um desafio só de mentirinha, Giovanni Queiroz, Lira Maia, Zequinha Marinho, Maurino Magalhães, etc caterva, desistem de se candidatar a qualquer cargo nos possíveis novos estados, vão ao cartório registram documento e fazem campanha só pelo amor aos pobres, aqueles desassistidos pelo Estado.
Depois eles poderiam romper as juras, rasgar os documentos, se candidatar, mas ficaria claro (para os ingênuos, é claro) quem eles são.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Para quem quer arrasar em Salinas, Mosqueiro, etc

Foi lançado na Inglaterra o manquini ou homenquini.
Em algumas praias britânicas estão proibidos, mas por aqui...
Experimentem...


O modelito é um sucesso, o cara é o cara.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Dalmo Dallari reivindica que todo o Brasil opine sobre a divisão do Pará

Eduardo Suplicy, o cavaleiro andante do PT e porta-voz da elite quatrocentona apoia. Veja que as razões alegadas, não são tão nobres assim. É São Paulo sempre querendo controlar todo o Brasil. Mas por outro lado, o argumente tem substância quando se trata de alterar o pacto federativo, afinal, se passar a aberração, todo o país vai pagar a conta.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) anunciou em Plenário nesta quarta-feira ação apresentada pelo jurista paulista Dalmo de Abreu Dallari ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), reivindicando que toda a população brasileira, e não apenas a paraense, seja ouvida no plebiscito sobre a criação dos estados de Carajás e Tapajós, no território do Pará. No último dia 30 de junho, o TSE determinou que a população do estado seja consultada sobre a divisão. O plebiscito está marcado para 11 de dezembro.
Como a Constituição Federal diz que deve ser consultada a “população diretamente interessada” na divisão, coube ao TSE fazer o entendimento de quem exatamente seriam essas pessoas – os moradores do estado inteiro ou apenas das novas unidades. O tribunal entendeu que todo o estado deveria opinar. Eduardo Suplicy defendeu o ponto de vista de Dalmo Dallari de que todo o país deveria opinar.
- Para criação de novas unidades políticas é necessário, jurídico e justo ouvir toda a população interessada. Não há na lei nada que diga que tem de se ouvir apenas a população do estado. A criação de novos estados afeta os direitos políticos de todo o povo brasileiro, além de criar um ônus financeiro que também será arcado por todo o povo brasileiro – afirmou o senador, com base no documento do jurista.
O argumento para que os brasileiros do país inteiro possam decidir sobre a divisão do Pará é de que a mudança afetará a todos. Com a criação dos novos estados, que ainda não terão renda própria, haverá a necessidade de que os cofres federais paguem a instalação do aparato administrativo, do poder Judiciário e do Legislativo, o que representaria “elevado ônus financeiro” ao povo, de acordo com o senador.
Suplicy ressaltou ainda que haverá um desequilíbrio das forças políticas no país, já que o mesmo eleitorado paraense, que hoje elege três senadores, passará a eleger nove. Na Câmara, como cada estado tem, no mínimo, oito parlamentares, a região passaria a contar com, no mínimo, 24 deputados federais – pelo menos sete a mais do que têm hoje, sem ter sofrido aumento no número de habitantes. “O que obviamente haverá de aumentar o peso político no estado”, no entendimento do senador.

P.S: Não se deve tomar a posição do Suplicy como do PT nacional. Suplicy sempre é uma posição isolada. Defende o PT da Avenida Paulista e quanto mais complicada uma tese, mais ele se identifica com ela. José Dirceu é mais pragmático. Veja aí abaixo por que?

Dirceu de olho no lance e Padilha não volta prá casa

Vejam o perigo que correm estes novos estados, onde os divisionistas pensam que já acertaram os novos cargos: Fulano vai ser governador, Beltranos os senadores, Sicrano prefeito da capital.
Abram os olhos, a coisa não é tão simples assim.
Sarney estava morto e enterrado no Maranhão, mas com muito dinheiro, desarticulou a política do Amapá e se elegeu senador. Lá só põe os pés em época de eleição, cuida mesmo dos interesses da famiglia nos grandes acordos nacionais.
Isso é o que esta passando na cabeça de José Dirceu, ele sabe, que mesmo absolvido do mensalão, terá dificuldade de se eleger por São Paulo, onde a grande mídia, sempre mais próxima do PSDB, o massacraria e, ainda que com muita grana poderia correr risco de não se eleger deputado federal.
É por isso que Zé Dirceu tá de olho no lance, na separação do Pará, quer entrar como um azarão no páreo: o PT nacional apoiaria a divisão do Pará, mas uma vaga de senador do novo estado de Carajás seria dele. Eleito representaria os interesses do governo federal, nem sempre coincidentes com os da região onde teria residência apenas fictícia.
Outro que quer se arrumar é o Ministro da Saúde Alexandre Padilha, jogaria pesado para ser o novo governador do possível Tapajós. (Pobre Lira Maia que carregou o andor até agora.)
Com isso o PT quebraria a hegemonia do PSDB no Pará, teria um governador e um senador puro-sangue, a custo de muito dinheiro, é claro.
P.S. 1: Estes são só alguns exemplos. Outros que agora estão na lata de lixo da história política do Brasil vão querer vir pra cá conquistar seu quinhão de faroeste.
P.S. 2: A custo de muito dinheiro, é claro.

Location:Travessa Nove de Janeiro,Belém,Brasil

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Povo, povão e povãozão

A palavra povo, na política, além de estar associada ao popular, também o está ao populismo.
Fulano é o canditado do povo.
Carlos Santos o amigo do povo.

Recentemente só povo não era suficiente para representar essa maré de numerosos desafortunados, aqueles que sendo tantos, precisavam ser identificados superlativamente, foi entao criada a categoria povão: um aumentavivo muito diminuitivo.


Mas isto só não bastou, precisavam descer ainda, ir àqueles mais pejorativamente visto na escala social, chegar à ralé, pra eles foi criado o neologismo: povãozão.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Separação uma questão das elites

Para o cidadão comum, pouco importa a cor da bandeira, ou o nome do estado da federação onde estejam.
Importa que os serviços funcionem, que as políticas públicas cumpram seus objetivos.
Não importa a cor do gato, como dizia Deng Ziao Ping, importa que cace os ratos.
Que cace os ratos que roem a rolha da garrafa, a merenda escolar, o seguro defeso, as verbas públicas, que casse os ratos que se entranharam na ALEPA.
Mas há gatos e gatos e de noite todos os gatos são pardos e nas trevas gatos e gatunos estão se reunindo para alugar outros gatos, daqueles que arregimentam gente-gado para trabalho escravo, e no dia do plebiscito encherem os currais eleitorais a troco de um vestido pra Maria, de um roçado, pro João, um brinquedo, dentadura...
E se fará a revolução dos bichos e os porcos deminarão o universo como os Sarneys dominam o Maranhão, o Amapá, o Senado.
E nestas terras poderão ressuscitar outros mortos que estão sepultados nos cemitérios da política nacional. É sempre bom lembrar que muitos envolvidos em escândalos federais já estão concluindo os prazos de suas penas, em breve estarão cantando por estas bandas: oi nois aqui outra veis.

sábado, 9 de julho de 2011

Lilian Ramos, a "amiga" de Itamar se explicou



Depois de quase ter criado uma crise institucional, a modelo se explicou.
Tinha gente que já queria o impeachment do pai do Real, o feliz Itamar, o presidente que podia andar na rua, comer empadão de frango nos botecos, ir ao sambódromo e ser aplaudido.

P.S.1: Nenhum feito na política brasileira, tem tanta gente reivindicando a paternidade, como o Real, agora, até o Sarney, não podendo fazê-lo, por questões cronológicas, já anda insinuando que ele é o avô do Real.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Adeus Billy Blanco

Morreu nesta madrugada no Rio de Janeiro onde residia há décadas o compositor paraense Billy Blanco.
Fez sucesso na Bossa Nova tendo feito parcerias com os principais desta corrente.
Alguns o consideram precursor do movimento bossanovista.
"Atraído pela música desde criança, quando começou a compor tinha cuidado ao escrever seus sambas, com letras elaboradas, assuntos e composições das canções. Nos anos 1940, quando cursava o segundo ano de Engenharia, foi para São Paulo, para fazer o curso de Arquitetura, ingressou no Mackenzie College em 1946. Foi para o Rio de Janeiro, e estudou na Faculdade de Arquitetura e Belas Artes, em 1948. Graduou-se em 1950 em Arquitetura.
Tem um estilo próprio, descrevendo os acontecimentos a sua volta, com humor ou no gênero de exaltação, falando de amor e das desilusões; onde seu samba sincopado, que fugia da cadência vigente do estilo, passou a chamar a atenção dos cantores da época. Sua primeira composição foi "Pra Variar", em 1951. Nos anos 1950 e 1960 seus sucessos foram gravados por Dick Farney, Lúcio Alves, João Gilberto, Dolores Duran, Sílvio Caldas, Nora Ney, Jamelão, Elizeth Cardoso, Dóris Monteiro, Os Cariocas, Pery Ribeiro, Miltinho, Elis Regina e Hebe Camargo. Seu primeiro sucesso foi "Estatutos da Gafieira", na voz de Inesita Barroso, em gravação da RCA Victor de 1954". Mais aqui.
Em Belém deixa muitos sobrinhos como a amiga Elna Trindade.

O marco de Orellana e os nossos mortos de agora

Ficou bonito o projeto do Jaime Bibas e da Georgia Teixeira.
Pode vir a ser um marco visual na pobre arquitetura do Campus. Vou ficar feliz quando ver alunos se fotografando junto dele.
Quando começaram a sair as notícias sobre a inauguração, um amigo me mandou um email dizendo:
- Estes caras não merecem ser homenageados foram uns assassinos.
Respondi:
- Não podemos exigir que naquele tempo pensassem como nós, eles acreditavam que estavam fazendo o bem levando o Cristianismo até os confins da terra.
E depois perguntei:
- Ainda hoje acontecem iniquidades bem aqui ao nosso lado, recentemente mataram dois ambientalistas aqui no sul do Pará e não vi manifestações verdadeiramente indignadas contra assassinos, a não ser os protestadores de sempre.



quinta-feira, 7 de julho de 2011

Se dividir fosse bom o Amapá seria Suiça

Assisti ao debate sobre a divisão do Pará realizado dia 30 de Junho, na UFPA.
Confirmo, os argumentos dos divisionistas não se sustentam:
Argumento 1- O Pará é muito vasto e não dá para governar.
Para acabar com este argumento basta ver os exemplos de Sergipe e Alagoas que estão entre os piores estados brasileiros, depois, como propor um estado tão vasto como o Tapajós?
Argumento 2 - Os exemplos da criação dos Estado do Mato Grosso do Sul e do Tocantins como casos bem sucedido de divisão territorial.
Por que eles não falam do Amapá, de Rondônia, de Roraima, que desmembrados se tornaram territórios federais, assistidos diretamente pelo governo federal, depois estados e continuam precários? Então o desmembramento, a criação de novas estruturas administrativas não significam necessariamente que os novos estados terão sucesso.
Argumento 3 - O descaso do governo federal pela região e que, com o aumento da bancada amazônica, teríamos mais força para pressionar.
Quanto ao descaso, não é de agora, nunca o governo federal deu a palavra para as lideranças da região, nem no governo militar nem nos governos pós-redemocratização: PMDB, PSDB, PT. Para resolver esta questão não será com aumento da bancada, o deputado Fernando Gabeira enfrentou sozinho o baixo clero de Severino Cavalcanti obstruiu as pautas.
O problema é a subserviência de nossos políticos às direções nacionais de seus partidos e aos governantes de plantão no Planalto.
É por isso que a Transamazônica ou a Santarém-Cuiabá não estão asfaltadas, e o Lula fez uma inauguração fake das eclusas de Tucuruí, de fato, as eclusas ainda não estão concluídas e operando.
Nestes casos os debatedores pró-divisão Giovanni Queiroz e Lira Maia poderiam ter usado dos diversos mecanismos que o parlamento dispõe para "chantagear" o executivo e obter o cumprimento destas aspirações de décadas.

P.S. 1: Nunca ver o governo federal como amigo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cai mais um homem que pinta cabelo

O Ministro dos Transporte, Alfredo Nascimento, Senador pelo PR Amazonense, se juntou à legião de consumidores de Wellaton  que tiveram a vida pública trombada por cores excessivas de suas manifestações capilares.
Esse negro aí é asa de graúna ou asa de urubu?

Piada de velório

Click na foto para ampliar

In shallah x ma shallah

Os indignados dos países árabes que tomam as ruas por mudanças, alteraram o antigo mote islâmico “In-shallah”, Se Deus quiser, que pressupõe inação, o conformismo e incapacidade para decidir.
Hoje se ouvem mais gritos de “Ma-shallah” – “Essa é a vontade de Deus” e é dever do povo fazê-la acontecer e respeitar.

terça-feira, 5 de julho de 2011

O Blog do Domingos Sávio

Domingos Sávio, arquiteto, mestre em História da Arte, sabe mais do que muito doutor sobre o tema de Landi, está lançando seu blog http://ornamentoarquitetonico.blogspot.com/ .
Abaixo uma imagem do guarda vento da Sé do Grão Pará desenhada por Landi, que pode ser visto no blog.

Belém do alto: conjuntos e baixadas

Nunca mais tinha visto Belém de cima.
Desta vez resolvi viajar na janela do avião.
A malha urbana da periferia tem nitidamente dois padrões: o uniforme dos conjuntos habitacionais e a "expontânea" das invasões.


Qual é a melhor situação?
O BNH (Banco Nacional de Habitação) para arquitetos, sociólogos, antopólogos, assistentes sociais da esquerda festiva dos anos 80-90, era a encarnação do diabo nas intervenções urbanas.
Diziam que os conjuntos financiados pelo banco eram distantes, inacessíveis,(e eram), mas sobretudo, uniformes, tudo padronizado, que os moradores não podiam exprimir sua individualidade, o âmago do seu ser, a profundidade de sua alma, sua cultura cabocla, seu gosto pessoal, um horrrrrooor! Uma afronta à liberdade individual, coisa de ditadura.
Foi então que este pensamento freudiano-pequeno-burguês foi vencendo e junto com ele veio o desmantelamento de um modelo que, mesmo não sendo perfeito, era melhor do que o vácuo que imperou depois.
Quem foram os grandes prejudicados por esta leitura "estética" do problema habitacional?
Os sem teto, os mais necessitados que, de fato, precisavam morar com dignidade.
As forças do movimento popular se atolaram neste pântano pequeno-burguês e se concentraram nestas perfumarias em vez de lutar para aperfeiçoar o modelo.
O grande vitorioso foram os governos federais que encontraram uma solução antropológica, diversificada, culturalmente adequada, que respeita a estética dos oprimidos, e, principalmente, mais barata: urbanizar favelas e legitimar a sub-habitação.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pragmática: Comunicação Publicitária e Marketing. Um e-book para livre download na Web


Click no linck para baixar:
Pragmática: Comunicação Publicitária e Marketing

Mais no Blog do GJOL.

Wendy e a fada da Universidade pública

À esquerda da imagem o professor Armando de Lucas da Universidade Complutense de Madri, à direita Wendy Macêdo, aluna de Letras da UFPA faz a tradução. O tema é a viagem de Orellana.
Wendy vestia uma roupa de festa. Antes de começar, como jogador que entra em campo, se benzeu, não podia errar perante o Embaixador da Espanha, de conselheiros da embaixada, de pro-reitores, de professores.
No inicio estava nervosa, depois confiança adquirida foi dominando a situação e ao final, apoderou-se da cena e recitou Fernando Pessoa, anunciou: era o dia dos seus 123 anos.
Descendo do palco, comemorou com seu colega como quem venceu o campeonato.
Para quem faz da profissão universitária quase uma religião o fato é extraordinário e reforça a convicção de que a universidade pública será uma janela de oportunidades para milhões de brasileirinhos que como Wendy, em futuro bem próximo, vão se destacar no cenário profissional, em todos os campos do conhecimento.
Apenas uma preocupação, que ascendendo socialmente esqueçam suas origens, cometam uma traição de classe, e se tornem preconceituosos e descompromissados com os aqueles de sua mesma origem social (irmãos-iguais) que estejam precisando de oportunidades de inclusão.
Esta festejada Classe C em ascensão tem que ter consciência de classe, tem saber que os momentos de inclusão que vivem foram fruto de políticas de compromisso social conquistadas pela geração de seus pais que colocou na agenda do Brasil a questão do crescimento com inclusão social.
Eles não podem se festejar, como quer o mercado e a grande mídia, apenas como consumidores de mercadorias, eles tem que ter outros compromissos, eles têm que ter os compromissos, ainda não cumpridos, com as Luzes do Humanismo.

domingo, 3 de julho de 2011

Vamos homenagear o Itamar rindo

Uma das grandes qualidades dos brasileiros é não levar o país muito a sério e tratar a nossa classe política com o desprezo que ela merece.
Nos EUA eles são patriotas-idiotas e os europeus podem até criticar seus governantes mas entre eles, não o fazem jamais diante de estrangeiros.
Nós brasileiros não ficamos protegendo nossos governantes com silêncio submisso, seja para os nossos seja para os de fora.
Usando bem esta receita da ironia e do bom humor podemos nos tornar uma nação diferente: nem melhor nem maior que as outras, como diz o genial lema do Salgueiro.
Pois bem, acho que o Itamar Franco foi um brasileiro que contribuiu para a consolidação da democracia e criou as condições necessárias para que a economia brasileira saísse do ciclo vicioso da inflação e chegasse ao atual círculo virtuoso do crescimento.
Mas também concordo que o episódio Lilian Ramos foi um dos maiores  micos que já passou um chefe de Estado.
Mas vamos rir um pouco porque todos vamos voltar às cinzas.
Assistam ao clipe da trajetória do presidente Itamar Franco, um desastrado que evitou o desastre, um político diferente, tão diferente que não percebeu um detalhe.
A musica é do Conjunto Nacional do CD "Pra seu governo". Participam do Conjunto Nacional, os irmãos Paulo e Chico Caruso e outras feras.

O PARÁ É MAIS FORTE E VIÁVEL INTEIRO

Recebi do Érico de Albuquerque Leal, com pedido de publicação aqui no blog do texto de sua autoria.
Érico é secretário político do PCdoB-Pa, mas adverte que trata-se de sua posição pessoal.

Informo àqueles que queiram fazer uso deste espaço para o debate da questão da divisão do Pará, ou pró ou contra, enviem suas contribuições para flavionassar@gmail.com que serão publicadas, desde que discutidas em termos elevados. (O que não quer dizer que a ironia, o chiste, o humor não sejam formas elevadas de expressão)

1. A Câmara Federal em uma quinta-feira esvaziada aprovou o plebiscito para a divisão do Estado, que foi proposto por parlamentares de outras paragens, e deverá definir o futuro de 7.500.000 paraenses em seis meses. Desse jeito, como sempre, foram tratados os destinos da Amazônia e do Grão Pará desde o Brasil Colônia até nossos dias: à revelia de seus habitantes, sob interesses do capital mercantil ou financeiro, de grandes corporações e de latifundiários, com o beneplácito e conivência das elites locais, antigas e novas. Sintomaticamente, os defensores locais da divisão, velada ou abertamente, pretendem que o plebiscito se restrinja às pretensas áreas, deixando de fora do debate e da decisão a grande maioria dos paraenses.
2. Entendemos que essa é uma questão de extraordinária relevância para ficar restrita à discussão elitista ou localizada, sem o devido aprofundamento e abrangência, que envolva todos, para que todos tenham a consciência do melhor caminho: se o de desenvolvimento e inclusão social das 7.500.000 vidas, que deve ser o objetivo desse processo, ou de uma minoria que busca dividir para reinar. Por outro lado, o plebiscito, apesar dos subterfúgios, se apresenta como uma oportunidade do Pará refletir sobre o seu papel e importância na história política, sócio-econômica e cultural do Brasil e os reflexos de ser um Estado periférico e com riquezas naturais, em um país que na divisão internacional do trabalho ainda exporta prioritariamente matérias primas e insumos.
3. Não é possível falar do Pará descolado do Brasil, assim como de sua divisão sem considerar a concepção e o modelo de desenvolvimento de dependência, devastação e sangria que se mantêm até hoje, e que desenharam a sua geografia de concentração de riquezas, expansão da pobreza e da miséria (o Estado tem aproximadamente 10% dos miseráveis do país), e de insuficiente e débil presença do poder público para a maioria da população, diga-se, em todo seu território.
4. Nesse momento, em que a nível nacional, buscam-se alternativas para o desenvolvimento nacional, com geração de emprego e renda, tendo a União como seu principal promotor e indutor precisamos colocar em pauta a necessidade da integração regional, trabalhando de forma racional e justa as potencialidades existentes, garantindo infra-estruturas e tecnologias que atendam à demanda nacional e as particularidades regionais, gerando riqueza e inclusão social de forma equânime em todo o Brasil.
5. Seguindo esse raciocínio, devemos pensar sobre a importância da Amazônia, e em particular do Pará para o desenvolvimento nacional e vice-versa, considerando o conjunto de suas potencialidades. Ambos são estratégicos. Arriscamos a dizer, para o bem e para o mal, que o Pará representa a Amazônia não só nas riquezas naturais, nas capacidades energéticas, minerais, hídricas, solos férteis e biodiversidade. Mas, como o Estado que sofre os maiores saques, sem contrapartidas; e acolhe imigrações que historicamente forjaram essa diversidade populacional, e uma rica, conflituosa e contraditória experiência de ocupação em solo amazônico. O Pará apesar das adversidades absorveu esse potencial humano em diversas regiões.
6. É inegável que o Pará seja um conjunto de potencialidades distribuídas em seu território que se desenvolvidas de forma integrada geram riquezas para incluir sócio-economicamente toda a sua população e, ainda, contribuir com o desenvolvimento nacional e regional. O que nos leva a refletir por que isso não acontece. Há quem responda que é o tamanho, são as distâncias e o abandono, e nesse sentido, é preciso dividi-lo. Talvez os portadores desse pensamento vejam as árvores não a floresta. Talvez deixem de observar que não são apenas as regiões pretensas à separação que sofrem da ausência do poder público, mas, para não ir muito longe, a grande maioria da população metropolitana que em tese estão próximas ao poder estadual. Talvez não conheçam o Marajó e as dificuldades do nordeste do Estado. No entanto, não estamos aqui para comparar pobrezas e misérias, sim para encontrar suas causas e saná-las.
7. No nosso entendimento, o Pará sofre historicamente pela distorção do desenvolvimento capitalista tardio e concentrado do país, que relegou o Estado a mero fornecedor de matéria-prima mineral e vegetal, insumos e energia, através de grandes projetos; à fronteira agro-pastoril para a monocultura com base no latifúndio; portanto, desindustrializado, com ausência de infra-estrutura e tecnologia que atendam às necessidades de seu desenvolvimento integrado. Nesse sentido, vivemos a lógica do saque, da dependência, da exploração predatória, sem a devida verticalização da produção de riquezas, lógica que permeia todas as possíveis benfeitorias até hoje realizadas. Daí o abandono e o sofrimento para a maioria da população de qualquer região do Estado.
8. O Pará sofre historicamente da ausência de um projeto de desenvolvimento com sustentação ambiental capaz de incluir o seu povo, integrando seus diversos pólos regionais, trabalhando a sinergia de suas riquezas naturais, seu potencial energético, com infra-estruturas e tecnologias apropriadas, agregando riquezas nos inúmeros e diversos produtos regionais, aproveitando e valorizando os recursos humanos, investindo em empreendimentos que de fato gerem empregos e ampliem a renda. Para isso é preciso colocar o aparato estatal a serviço desse desenvolvimento e criar condições para que o Estado possa investir, acoplado ao desenvolvimento nacional.
9. O Pará sofre por, historicamente, ser governado, na grande maioria das vezes, por elites políticas e econômicas sem compromisso com o povo, avessas ao trabalho e à agregação de riquezas, voltadas para o enriquecimento fácil através do patrimonialismo, da pecuária extensiva, do latifúndio, de atividades predatórias e ilegais, da especulação imobiliária, da sonegação de impostos etc. Às vezes aparentam modernidade no discurso, mas são conservadoras na essência e na prática, sem perspectivas de avanço político-sócio-econômico, sem nada de novo. Portanto, na nossa compreensão são principalmente outras as causas que propiciam o infortúnio de milhões de paraenses, além da distância.
10. Por outro lado, é preciso desvendar qual o real interesse das elites defensoras da divisão do Estado, sendo algumas do campo da esquerda, e quais as conseqüências de fato para as populações locais e para o conjunto da população do Pará. Há justeza no que está sendo proposto?
11. As lideranças defensoras da divisão do Pará sempre usaram essa bandeira, com base em elementos da realidade, principalmente nos períodos eleitorais como plataforma política, estimulando disputas regionais e garantia do eleitorado, procurando mostrar que uma região se beneficiava em detrimento da outra, ocultando que os mesmos problemas existiam em todo o Estado. Propagam um sentimento separatista sem aprofundar obviamente sobre as reais causas, mesmo quando infra-estrutura e instrumentos do poder público estadual se instalam na respectiva região.
12. As elites políticas tanto do pretenso “Carajás” como do pretenso ” Tapajós”, não apresentam projetos de desenvolvimento que indiquem a inclusão social de sua população, nem contestam a lógica do saque das riquezas e de atividades predatórias. As bases sociais que de fato representam não estão preocupadas com a verticalização de economia e agregação de valor, com o incentivo à agricultura familiar, e sim com produtos primários para exportação com base no latifúndio. Grande parte da base social dessas elites foi a que mais devastou, mais enriqueceu, mais gerou conflitos pela terra, grilando, expulsando e matando camponeses e suas lideranças.
13. No momento em que se pensa em novos rumos para o Brasil com mais investimentos para a infra-estrutura e o setor produtivo, que se geram milhares de postos de trabalho e os trabalhadores conquistam aumento real de salário, ampliando o poder de compra; que os efeitos dessa política chegam aos rincões do país tirando brasileiros da miséria precisamos refletir sobre os efeitos da divisão do Pará para seu povo e para o Brasil.
14. A divisão do Pará fraciona e enfraquece as diversas potencialidades para um desenvolvimento integrado, ambientalmente sustentado, com inclusão social no Estado; possibilitando maior risco de degradação da natureza. Ao mesmo tempo, o Pará perde o papel estratégico no desenvolvimento nacional, enfraquecendo o poder de pressão que garanta apoio para o seu necessário desenvolvimento; em contrapartida a manutenção do Estado desenvolvido possibilita uma integração mais forte da região Amazônica, sem fracioná-la ainda mais.
15. A divisão do Pará levará ao surgimento de três estados débeis dependentes da verba da União. Segundo o economista Rogério Boueri, do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o custo de manutenção dos dois pretensos estados terá um déficit de R$ 2,16 bilhões por ano, que deve ser coberto pela União, sem computar os altos investimentos na criação de cada estado (construções de edifícios públicos e implantação de infra- estrutura como aeroportos, rodovias etc.). O “Tapajós” gastaria 51% do PIB na máquina pública e o“Carajás” 23%, sendo que a média nacional é de 12,72%. O Pará gastou em 2008, 16%.
16. Por outro lado, o Pará remanescente ficará com 18% do território, 78 municípios e 4,9 milhões de pessoas (64% dos 7,5 milhões) e PIB per capita de R$ 3.958,00; o “Tapajós” com 58% do território, renda per capita de R$ 4.779,00, com potencial mineral no vale do rio Tapajós, província polimetálica, potencial turístico; o “Carajás” com 24% do território, renda per capita de R$ 8.763,00, com minérios, rebanho bovino, hidrelétrica, grandes frigoríficos.
17. Pelo que se deduz o que está em jogo é a vida de 7,5 milhões de paraenses, natos ou por adoção, que perdem com a divisão do Estado, cuja possibilidade de inclusão está no combate à lógica entreguista e predatória que reina no Pará, com a conivência das elites dirigentes, e a tomada de rumo para um projeto de desenvolvimento que gere riquezas para o povo.
18. Com esse entendimento, conclamamos o povo paraense, de todas as regiões, a defender o Pará de mais esse golpe, travar o bom combate pelo NÃO à divisão do Estado: por não resolver os problemas locais, impedir o desenvolvimento, ser oneroso ao país só para favorecer as elites locais, e não possuir justeza na sua intenção.
NÃO À DIVISÃO DO PARÁ!!!
POR UM PROJETO DE DESENVOLVIMENTO COM INCLUSÃO SOCIAL!!!
Belém, 19 de maio de 2011
Érico de Albuquerque Leal
Secretário Político do PCdoB/Pará