quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Somos todos demasiado parecidos

Com o titulo acima, José Manuel Fernandes publicou no jornal lisboeta O Público, o artigo abaixo.

A claustrofobia portuguesa, tal como a inveja endémica ou a inércia paralisante, são fruto de uma homogeneidade nacional que não tem paralelo na Europa. Somos demasiado iguais uns aos outros para que idéias diferentes concorram pelas melhores soluções.

José Gil escreveu que o mal português era a inveja. Ontem, no PÚBLICO, Vasco Pulido Valente alertou os políticos para um outro mal português: a inércia. É possível que a inveja seja um subproduto da inércia - afinal não é ela fruto de querermos o que os outros têm sem termos de trabalhar para isso?-, mas é entre as diferentes razões para a nossa inércia que será mais útil procurar uma solução para Portugal. Isto se acreditarmos que este país tem conserto, depois solução, por fim algum futuro.

Não falta quem ande por aí a criticar o pessimismo de Vasco Pulido Valente, mas a verdade é que este colocou o dedo na ferida ao referir que “nesta tábua rasa nada nos divide e quase nada nos move”. Porque “Portugal é um país miraculosamente homogéneo”....

Experimentem trocar Portugal por UFPa.

Cai como uma luva....


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